PENSO RÁPIDO
Substantivo masculino.
Pequena faixa de gaze adesiva, coberta de material protetor e de medicamento, que se aplica sobre um ferimento ligeiro para protegê-lo ou para manter limpa uma sutura.
Se tem uma ferida, tens de pôr um penso rápido para protegê-la.
A história dos pensos rápidos remonta a 1920, quando um empregado da Johnson and Johnson, Earle Dickson, vivia com a sua esposa, Josephine, em New Brunswick, New Jersey. Josephine era uma boa dona de casa, mas era também muito desajeitada. Por isso, toda as noites, quando Earle voltava a casa para jantar, ele via que as mãos de Josephine estavam com muitos cortes e queimaduras. Cada noite era a mesma história: Josephine não podia colocar as ligaduras sozinha e precisava da ajuda do Earle, que lhe punha ligaduras com gaze de algodão e fita adesiva. Finalmente, depois de muitos anos de acidentes na cozinha, Earle teve uma ideia: preparou alguns pensos rápidos, colocando quadradinhos de algodão sobre uma tira de fita adesiva, que Josephine podia cortar sozinha e pôr sobre as feridas. Earle explicou ao seu chefe da Johnson and Johnson a sua invenção e em breve os pensos rápidos foram patenteados pela companhia, sob o nome de Band-Aid.
Penso (rápido) é um termo que deriva do latim, pensu, e que existe noutras línguas latinas. Em espanhol, é parche; em francȇs é pansement, em italiano é cerotto e em romeno é plasture.
Referências bibliográficas
PORTO EDITORA, Infopédia, s. v. penso, https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/penso, consultado a 07/11/2020.
TRECCANI, Vocabolario Treccani, s. v. ceròtto, https://www.treccani.it/vocabolario/cerotto/, consultado a 07/11/2020.
Cette notice a été rédigée pour la revue ROMA 1/2020 par Francesca Tiberio. |
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